sexta-feira, 6 de maio de 2011

Viagem: Amsterdam


Vamos agora para Amsterdam, onde ficamos e 06 à 10 de janeiro.
Ow terra boa! Na verdade eu gostei mesmo do lugar, não pela pornografia e as drogas, como você poderia julgar inicialmente, mas pela diversidade que há ali e tudo viver em perfeita harmonia.

Amsterdam é uma cidade com conservadorismo na arquitetura, tem prédios belíssimos com traços marcantes da arquitetura holandesa; é riquíssima em cultura, nunca vi um local pra ter tanto museu, é museu de tudo que você imaginar, desde museu do sexo até o museu Van Gogh, de fato são inúmeros; mas exige ser oficialmente a cidade do lema "sexo, drogas e rock and roll", nem tanto rock, mas as demais... com certeza.

Claro que para manter a ordem do ambiente é necessário regras, então, ao tornar a prostituição uma profissão como outra qualquer a pornografia deveria ficar restrita a um ambiente específico, para que não se torne algo tão explicito; assim que o território das garotinhas foi determinado: The Red Ligth Disctrict (O bairro da luz vermelha). E foi nas redondezas desse curioso bairro que alegremente nós nos hospedamos.
Escolhemos o Durty Nellys, acho que nunca mais esqueço o nome desse hostel, realmente foi fascinante, eu tinha medo de me perder pelas ruas descobrindo as coisas acabou que esse nome não me sai da cabeça mais, o hostel é muito bom, café da manhã simples e gostoso; como sempre, tem um brasileiro lá em alguns dias pra alegrar os desafortunados do inglês e tipo embaixo dos dormitórios tem um irish bar, com chopp estupidamente gelado e ainda tem promoção pra hóspede, realmente eu tava no céu.

Para chegar em Amsterdam fomos de avião e ao chegar ao aeroporto pegamos um metrô, quase que a gente se danava, negócio grande, cheio de gente, cheio de saídas, eu mesma não sabia nem pra onde ia, o pessoal se informou e deu certo, pegamos o metrô que nos deixou bem próximo do hostel.
O tempo chuvoso, gente por todos os lados, um frioooo... mas infelizmente não estava nevando, eu queria ter visto neve.

Caminhando pela cidade eu fiquei fascinada, queria ver tudo, caminhei pelo Red Ligth District, que é no mínimo curioso, com aquelas mulheres atrás de uma porta de vidro como se fossem objetos numa vitrine, com biquínis florescentes ou qualquer outra pouca roupa sensual ou chamativa; entre as vitrines de mulheres, sexshops e lojas com uma diversidade tremenda de coisas, que variam de todo tipo de cogumelos alucinógenos a chaveirinhos de lembrança da cidade; nessas lojas eu vi coisas bem loucas, como por exemplo, pirulito de maconha, camisinhas disfarçadas de pirulito, cerveja de maconha, inúmeras coisas pornográficas, camisetas com frases loucas, ficava imaginando se tinha realmente alguém que vestia aquilo. Ao final só fiquei um pouco indignada com o Red Light District, porque só tem mulher nas vitrines, custava nada ter uns carinhas pra fazer a alegria das garotas né?! Fica a dica... hahaha.

Andar de bicicleta pela cidade foi outro programa que aderimos, realmente não tinha como não o fazer e nem era tão caro, marca registrada de Amsterdam, tem que participar; alugamos as bikes e fomos a busca do famoso nome “I Amsterdam”, andamos um monte vislumbrando a arquitetura da cidade, as ruas tem uma faixa especifica para andar de bike o que facilita o tráfego, eu que fazia alguns anos que não andava de bicicleta, comprovei a frase “ ...é como andar de bicicleta, você nunca esquece”. Foi realmente maravilhoso esse passeio.

Entre a dezena de museus, visitei o Sex Museum, que é bem interessante pra se perceber o quanto a putaria é velha no mundo e como o povo conseguiu registros tão antigos disso, o museu é bem interessante e a entrada é baratinha 4€ (pra maiores de 18 anos, vale sempre salientar). Fui também à Heinecken Expirence, que custa 15€ e você vive de fato uma experiência fascinante, ao final aprende a degustar a cerveja e ainda ganha mais 2 taças de cerva pra sair alegre dessa experiência, foi meio complicado achar o local, mas perguntando as pessoas, não dá pra se perder, sempre é bom andar com o mapinha e  no mais, é uma ótima e diferente forma de beber uma cervejinha com os amigos. Como fui sozinha, acabei conhecendo mais 3 brasileiros e me diverti bastante com eles, tomamos as cervejas e ainda compartimos o taxi de volta ao hotel. Brasileiro é uma espécie que não falta em Amsterdam. Sempre se escuta um português brasileiro aqui ou ali.
Em relação aos museus, eu só dou uma dica: não façam como esses brasileiros doidos que eu conheci lá que comeram uns cogumelos alucinógenos e foram direto para o museu de Anne Frank, rir da vida dificíl da Anne não é legal, mesmo que você esteja sob efeito de cogumelos e em Amsterdam.

O tempo em Amsterdam voa, se você programar uma semana para ficar ali, vai ver que ainda é pouco pra aproveitar a quantidade de atrações que a cidade tem. Lembrando que a maioria dos bares fecham ás 3 e na sexta e sábado fecham as 4 o que torna sua vida noturna no mínimo curta. Vou deixar aqui um Guía de Amsterdam bem simplificado, tá em espanhol, mas dá uma noção de preços e coisas para se ver ali. Se quiser saber mais só é buscar no velho e bom Google.

No geral, independente da intenção com a qual se chega em Amsterdam o importante é curtir cada momento e cada oportunidade de adquirir novos conhecimentos nessa cidade, vale a pena visitar. Aconselho a qualquer um, a viagem é inesquecível.

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